quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Dupla de artistas cria uma série de inusitados sapatos com dentes


https://catracalivre.com.br/geral/design-urbanidade/indicacao/dupla-de-artistas-cria-uma-serie-de-inusitados-sapatos-com-dentes/


sábado, 3 de janeiro de 2015

Arte da Cultura Coca-Cola - Versão do artigo “Sunday Times Colour Magazine” (1993)

Imagem intercalada 1

A Cultura Pop é centrada no objeto, diferindo-se das outras que evidenciavam o aspecto vivo de suas obras, que eram feitas para a “elevação do espírito humano”. A Arte na era Pop se utiliza não só dos elementos da cultura pop, como as marcas e os objetos padronizados, mas utiliza-se especialmente de elementos da comunicação de massa, como por exemplo, da estética das histórias de quadrinhos, que popularizaram os super-heróis.
Ao mesmo tempo em que na Cultura Pop há uma permanência dos astros, como se estes fossem deuses imortais, também ocorre um processo de descartabilidade de certas personalidades. O mercado separa os ídolos que devem ter suas imagens cultivadas ao longo de décadas, como pelos fãs de Elvis Presley, que usam a tão famosa frase “Elvis não morreu”, dando uma ideia de que os grandes artistas mantém-se vivos pela grandeza do seu legado, dos artistas com “vida-curta”, os tão famosos 15 minutos de fama, carma dos participantes de Reality Shows, que são construídos justamente para permitir esse eterno ciclo de personagens descartáveis e fazer com que sempre haja novidades no showbusiness.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014



 “A arte do ponto de vista da comunicação. Cultura e Comunicação - Convergências Teóricas e Lugares de Mediação” – Jean Caune
Elane Teixeira
Franciele da Silva
Sinara Muriel
Thiago Ribeiro

“A obra de arte não transmite, nem traduz, um conteúdo preexistente a ela (...). O sentido da arte nunca está presente em sua plenitude: ele deve ser construído por uma sensibilidade”
A obra em si mesma refere-se á autonomia do objeto, ou a certa prática. O lugar das subjetividades da obra tem a ver com o autor + fruidor (emissor + receptor). Vem do latim subjectivus (subicere: “colocar sob” + jacere: “atirar, jogar, lançar”).
Em seguida o autor apresenta a arte como forma cultural:       
Representação espaço-temporal pela arte:  Isto implica um saber e uma atitude intencional do receptor.
Literatura do séc. 19: ilustração das representações coletivas (vínculos entre o público e o privado)
Séc. 20: A emancipação da dependência mimética do objeto da arte em relação ao objeto real
Theodor W. Adorno: A perspectiva autônoma (para si) da obra de arte e a concepção da comunicação (transmissão de conteúdo)
O autor ao mesmo tempo que explica como se dá o processo da arte como comunicação, nega que tal deva ser vista assim.. “nenhuma obra de arte deve ser descrita nem explicada sob as categorias da comunicação” . Denota que a arte deve ser vista como um mundo próprio que não transmite, nem traduz significações que lhe seja preexistente.
Ainda assim é possível perceber a  arte também como um fato social que informa e orienta percepções, constrói o imaginário e estabelece relações.
 A arte pode ser vista como um suporte da informação, uma fonte de significação:
ž  Como meio de conhecimento do social (lugar de encontro e testemunhos grupais).
ž  A significação (querer dizer) da obra de arte não é imediato, se dá no fenômeno da recepção.
“A percepção artística não é um simples consumo passivo, ou mera assimilação de um conteúdo. A arte é uma atividade fundamental do espírito, que não é da mesma natureza da atividade linguística.”
A arte pode ser vista como a produção de uma relação social, pode ser notada sua influencia na vida coletiva ou como forma expressiva determinada pela sociedade.
Após a segunda guerra mundial a arte é assumida conceitualmente como linguagem (Jakobson em poesia, Barthes em literatura e teatro, Metz em cinema).
Ao analisar a estética sociológica como esquemas de representação que se concretizam em uma forma específica  o autor cita Matisse que diz que:
“Cada obra é um conjunto de signos, concebidos durante sua execução e para as necessidades do lugar. Retirados da composição para a qual foram criados, esses signos não tem mais nenhuma ação”
Por fim ao analisar a obra pelo viés da concepção funcional, o autor permite analisar as funções da linguagem propostas por Jakobson e sua relação com a dimensão comunicacional da arte:
Ø  Função expressiva (emotiva): Foca-se no locutor, evidencia o estado afetivo (ou da técnica de expressão) do sujeito que expressa.
Ex: Um pintor no instante em que pinta um quadro.
Em comunicação: Intenção do querer dizer, do informar. Lugar de fala do emissor
Ø  Função conativa (apelativa): Se orienta ao destinatário, como forma de obter efeitos sensíveis
Ex: Um ator de teatro em cena.
Em comunicação: Utiliza-se do modo imperativo, no plano verbal. Supõe sempre a presença de espectador(es).
Ø  Função referencial (denotativa): O referente (a que se) do objeto artístico, é o elemento central da análise estética (questões relativas à função ideológica da arte, enquanto caricatura/revelação do real).
Ex: Um romance
Em comunicação: Diz respeito ao contexto
Ø  Função poética: A linguagem e a enunciação estética se manifestam em autonomia, em uma composição de expressividade formal.
Ex: Uma pintura não figurativa
Em comunicação: É  a mensagem propriamente dita. Se apresenta em qualquer prática que se sustente na sedução da forma concebida (Publicidade, Design)
Ø  Função metalinguística: Fundamenta-se na distinção entre dois níveis de linguagem (linguagem-objeto e metalinguagem).  A arte é uma forma expressiva que dialoga com as formas antecessoras. A citação, a referência e a variação, são as figuras formais que realizam tal função.
Ex: Uma crítica literária.
Em comunicação: refere-se ao discurso focado no código.
Ø  Função fática: Possui função social, como forma de estabelecimento do contato entre pessoas. Proporciona uma atmosfera de sociabilidade
Ex: Uma peça de teatro interativa
Em comunicação: Serve para estabelecer o contato na comunicação verbal (canal de trocas informacionais).
Tais funções, possibilitam entrever o que na atividade artística (tanto pelo objeto de arte quanto pela prática expressiva) é do âmbito do processo comunicacional.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014


UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS – DCH I
COMUNICAÇÃO SOCIAL – RELAÇÕES PÚBLICAS

FRANCIELE DA SILVA
THIAGO RIBEIRO DE SOUZA




ARTE E COMUNICAÇÃO: POSSÍVEIS CONVERGÊNCIAS







Texto-síntese, apresentado ao curso de Comunicação social – Relações públicas da Universidade do estado da Bahia, como requisito parcial para a conclusão da disciplina do 4º período, Estética e Comunicação, ministrada pelo docente Ricardo Freitas.













SALVADOR
2014




            O texto (capítulo) em que ficamos responsáveis, versa sobre o livro: Cultura e Comunicação - Convergências Teóricas e Lugares de Mediação, de Jean Caune.
           Os pontos de convergência entre a Comunicação, (aqui pensada e posta como uma especialidade do conhecimento humano),e o fazer artístico, se dão como um encontro oportuno: o que podemos fazer da Arte sem o aporte comunicativo? O que podemos fazer de uma Comunicação que não se volta para viés artístico-cultural? São questões levantadas pela obra em questão.
           Caune, em sua possibilidade provocativa, diz que “A obra de arte não transmite, nem traduz, um conteúdo preexistente a ela (...). O sentido da arte nunca está presente em sua plenitude: ele deve ser construído por uma sensibilidade” ao tratar  de tal forma, podemos entrever, que o aporte comunicativo (e aqui, voltando aos meios disponíveis  pela Comunicação atual), pode ser um elemento catalisador, para a “formação” de uma educação para a Arte.
            A obra faz um passeio pelos corredores do fazer Arte, e inevitavelmente, ao trazer em seu escopo o aporte de Comunicação e as contribuições da Arte, trata do conceito de Subjetividade; fazendo-se alegria para filósofos e poetas.
           A Arte posta como forma cultural (de excelência) situada num contexto histórico-temporal (movente), revela em seu substrato do fazer, categorias comunicativas: quem é o emissor? E qual o lugar do interlocutor?  Quem fala e quem ouve e reproduz? O público intermedeia esta linguagem.
           Logo à frente, há a detecção do fazer artístico como fato social: um produzir em meio à circunstâncias coletivas; estabelecendo relações, construindo imaginários, orientando percepções, levando em conta o viés político; a escolha do que se produz e reproduz, pelo aporte poítico em evidência.
          Ao dizer que as circunstâncias, de recepção do objeto, limitam o acesso, Caune nos direciona à impossibilidade de trato com linguagens artísticas, que  não são popularizadas politicamente e culturalmente (pensando os dois fatores citados, como peças complementares).
           Roman Jakobson, é citado no texto de Caune, para aproximar os pólos: Arte e Comunicação; os atos que constituem um emergir artístico para a Comunicação (verbal, gestual, auditiva, etc...), se revelam nas dadas funções da linguagem Jakobsonianas: Expressiva, Conativa, Referencial, Poética, Metalinguística e Fática. Estas categorias comunicativas constituem o fazer artístico em maior ou menor grau, dependendo da proposta artística.
           Por fim, (levando em conta, a extensão resumida do trabalho), podemos fazer um elo indissociável entre Arte e Comunicação; no sentido em que as categorias comunicativas são elemento-base para os processos artísticos e culturais.







quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

A Encenação do Popular

 O folclore caracteriza-se por ser constituído por um conjunto de bens e formas culturais tradicionais,principalmente de caráter oral e local e também por ser sempre inalteráveis. Os estudos sobre o folclore proporcionaram identificar que esse ainda é um tema que possui poucos estudos ao seu respeito. Nos centros acadêmicos os estudos sobre o folclore e sobre o popular é algo novo pois há muito pouco tempo ainda não existia um estudo consistente a respeito do folclore. Um dos fatores que impulsionaram os estudos folclóricos foi o estudo por parte dos românticos, eles por sua vez, desejam consolidar a quebra entre o político e o cotidiano entre a cultura e a vida e, a partir dessa perspectiva, vários estudos foram realizados sobre o folclore. 
A carta americana do folclore foi elaborada por um conjunto representativo de especialista e tem por objetivo disseminar os ideias folclóricos ao povo americano com o objetivo de evitar, ou mesmo reduzir, a perda da identidade folclórica, pois o folclore constituem o patrimônio cultural e a identidade de cada país e não pode deixar que o progresso acabe destruindo as características do folclore, tendo em vista que algumas característica necessitam acompanham o progresso, não como cultura de massa com a finalidade capitalista e de exposição, mas sim como mantenedor dos ideais folclóricos.
A reformulação do popular tradicional que está acontecendo hoje na sociedade, tem como base a necessidade de garantir um espaço no contexto da modernidade. Dessa maneira, o moderno faz com que o folclore se adapte à elementos tecnológicos como, por exemplo, as culturas populares estão presentes hoje na internet em páginas de divulgação de eventos culturais.
Além disso, o avanço das comunicações proporciona a divulgação de tradições que antes ficavam restritas a certas localidades ganhe proporções globais, aumentando assim o acesso e, posteriormente, contribui para o maior conhecimento e compreensão do popular. Fato este que pode ser reforçado com a criação de plataformas virtuias de acesso ao conteúdo que antes constava na tradição da oralidade, e agora com a novas ferramentas tecnológicas ( internet, tablet, smartphone, documentários etc), contribui assim para manter o tradicional na vida das pessoas.
A antropologia se dedicou a estudar os povos indígenas e camponeses, seu método se fixou aos rituais e aos mitos, costumes e parentesco nas sociedades tradicionais. Enquanto que a sociologia se desenvolveu especializando-se em problemas macrossociais e processos de modernização.
Sobre o mundo indígena os antropólogos afirmam que “os grupos étnicos são nações em potencial: unidades capazes de ser o campo social da histórica concreta”. Formas híbridas da existência do popular: culturas tradicionais dos índios e camponeses unem-se a modalidades de cultura urbana e massiva.
Em termos de produção, o artesanato na maioria das vezes não é visto como arte, pelo fato de ser considerado algo “serial”, “coletivo”, criado apenas para obter lucro, não sendo uma arte mas sim um mero objeto. Já a “arte” vem inclusa pelo artista, tendo uma ideia de algo quase espiritual, sem objetivar lucro, algo único, através de um dom que o artista já nasce e aperfeiçoa.
Poucos artesãos são vistos como artistas, devido as oposições entre culto e popular, além de moderno e tradicional. A arte é vista como algo “belo” o artesanato como algo “útil”, essa visão é errada, pois a arte não é somente as grandes obras, mas onde a sociedade realiza sua produção visual.
Como exemplo clássico de cultura híbrida, apresentamos abaixo o clipe da canção “Amor Popular” do cantor RAPadura, cearense que mistura os ritmos e costumes da cultura nordestina com o rap e o hip hop:



Universidade do Estado da Bahia
Estética da Comunicação
Docente: Ricardo Freitas
Discentes: Cristiane Costa
                  Daiana Maia
                  Rosana Rozeno
                  Tiales Nascimento

A pureza impossível: consumindo imagens, imaginando o consumo
·         Para você o que é imagem?
Além de se realizarem como imagem física ou como imagem-linguagem, as imagens podem manifestar-se como juízo de valor, apreciação, conceito que uma mente humana (ou grupo) atribui a alguém, a algo ou alguma coisa (pessoa, instituição, organização, processo, objeto).  Trata-se, segundo Gomes (1999, p. 148), de uma homonímia; a imagem designa fenômenos distintos que têm em comum a propriedade de serem “representações”.
·         Gomes (1999, p. 149) afirma que: (a) “é possível ter imagem mesmo daquilo a que não corresponde qualquer representação visual”; (b) nem todas as imagens podem “ser traduzidas visualmente”; e (c) “imagens se fazem com ações e com discursos, principalmente, e, além disso, com configurações expressivas que incluem claro, elementos visuais, ao lado de outros tantos”.
·         Falar em consumo forçosamente implica, a partir de então, a consideração das profícuas (eficientes) interfaces entre cena tecnomidiática, cultura das mídias e culturas do consumo. E ele, por sua vez, será apreendido como um processo que há muito ultrapassou o plano estrito da posse e da apropriação de objetos. Ora, é o próprio debate sobre as materialidades e a leitura crítica dos usos que nos ensinaram os sentidos desta amplificação.
·         Para você o que significa consumir imagens?

A Responsabilidade da Mídia
“Consumir, hoje, é consumir cultura midiaticamente mediada, digitalmente interligada, imaginariamente compartilhada, imageticamente realizada” (Rocha, 2009, p.269).
Canclini, refletindo sobre o significado social das posses materiais, chega à proposição de que a função essencial do consumo é sua capacidade para dar sentido. O consumo é considerado como produção de sentido, vinculando-se às práticas cotidianas, às ressignificações da ordem dominante e aos processos de construção identitária.
·         Vilém Fusser diz: “A sociedade do consumo é justamente uma sociedade que não consegue consumir tudo o que produz, gerando uma grande quantidade de lixo.” Ali onde Flusser enxerga o consumo, nós enxergamos o consumismo, processo que responde à ordem das adições.
Higienizar o lixo, transmudá-lo, é algo que nos mobiliza, muito mais do que reduzir a produção dos excessos.
No “lixão a céu aberto” em que se vê convertida a mídia massiva e a hiperprodução imagética que ocupa, desenfreada, redes sociais e redes de televigilância, pouco se fala sobre regulação do excesso, menos ainda sobre legislar sobre o visível, para além da compulsão e do compulsório.

·         Obsessão pela produção de autorretratos- produzir e divulgar as próprias imagens (tentar afirmar uma singularidade em meio à universalidade impingida);
·         Paula Sibilia fala sobre o “show do eu”e os impactos socioculturais da transformação da intimidade em espetáculo.

·         De acordo com Guy Debord, já não se trata, neste caso, de uma relação entre sujeitos, mas de uma relação social entre pessoas mediada por imagens. Por este ponto de vista, a espetacularização de si e a estetização desenfreada do real, concorrem, de braços dados, para abalar a autoria. Nos assujeitam, ao invés de nos fazer sujeitos.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014


Amig@s,
Iniciamos as atividades do nosso blog.  A ideia é que possamos ter esse lugar como possibilidade de desdobramento das nossas muitas discussões em sala.  
Bom trabalho!
Ricardo Freitas e Érica dos Anjos.